Uma ameaça ao dólar? Stablecoins ganham força e desafiam o mercado de câmbio
A matéria destaca o crescimento das stablecoins no Brasil e como elas estão desafiando o mercado de câmbio tradicional. A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto), por meio de seu presidente, Bernardo Srur, apresenta dados que comprovam a dominância desses ativos, revelando que a stablecoin USDT, da Tether, representou cerca de 80% das transações com criptoativos declaradas à Receita Federal em 2023.
Bernardo Srur também aponta que, entre janeiro e setembro de 2024, a USDT movimentou R$ 177,4 bilhões, mais que o dobro do volume do bitcoin. A notícia ressalta ainda o posicionamento crítico da ABcripto em relação à nova medida provisória do governo, que revogou a isenção para ganhos de capital com criptoativos de até R$ 35.000. A associação classificou a medida como um "retrocesso", alertando que ela pode impactar negativamente o mercado local e incentivar o uso de plataformas que não seguem as regras estabelecidas no Brasil.