Bitcoin bateu R$600 mil em 2024! Entenda as altas

Bitcoin teve alta histórica em 2024. Saiba mais sobre as ATHs

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Leitura de 10 min-10/01/2025, 17:30
Categorias: Tecnologia
Bitcoin a R$600 Mil: Os Bastidores das Altas Históricas

Bitcoin a R$600 Mil: Os Bastidores das Altas Históricas 

O Bitcoin, percursor de toda criptoeconomia, testemunhou uma trajetória fascinante de valor desde sua criação em 2009. Suas altas cotações ao longo dos anos refletem uma combinação de fatores, como a dinâmica da oferta e demanda, a especulação de mercado, o impacto de eventos macroeconômicos e as inovações no ecossistema. 

Não deixe de conhecer um pouco mais sobre a evolução das altas históricas do Bitcoin, as chamadas ATHs (All Time High). Mas, se você busca razões definitivas para alta ou baixa do Bitcoin, talvez este artigo não seja o que você procura. Sabemos que a cotação da primeira criptomoeda do mundo é pautada exclusivamente por oferta e demanda em escala global, e tentar prever em definitivo qualquer movimentação, seria apenas especulação. 

Entretanto, podemos lançar um olhar histórico sobre as ATHs, e entender mais sobre o comportamento de um mercado que é tão novo quanto promissor.  

Topa?  

2009-2010: o início do Bitcoin 

Em 3 de janeiro de 2009, o primeiro bloco da rede, bloco Gênese foi minerado na blockchain do Bitcoin, pelo seu criador, Satoshi Nakamoto, iniciando o ciclo de criação de moedas. Em 2010, a primeira transação registrada de Bitcoin para um bem real aconteceu: 10.000 BTC foram trocados por duas pizzas, estabelecendo um valor inicial de mercado próximo a US$ 0,003 por unidade. 

Número de transações na rede: em janeiro de 2009, apenas o bloco gênese existia. No final de 2010, a rede já acumulava cerca de 1.000 transações por dia. 

2013: o primeiro grande salto 

O ano de 2013 marcou a primeira alta significativa do Bitcoin. Após atingir valores próximos a US$ 13 no início do ano, a criptomoeda disparou para mais de US$ 1.100 em novembro, um aumento de aproximadamente 8.000%. A alta pode estar associada ao crescente interesse em exchanges e ao uso crescente de Bitcoin como forma de pagamento pela internet. 

Número de transações na rede: em 2013, o número médio de transações diárias cresceu para cerca de 60.000. 

2017: o boom das ICOs e a alta histórica 

Em 2017, o Bitcoin ultrapassou pela primeira vez a marca de US$ 10.000, encerrando o ano próximo a US$ 20.000. Esse crescimento (mais de 1.900% em relação ao início do ano) foi impulsionado pela febre das ICOs (Initial Coin Offerings) e pelo aumento da adoção global.     Os ICOs são uma forma de captação de recursos em que empresas ou projetos vendem criptomoedas ou tokens recém-criados para investidores, geralmente em troca de Bitcoin, Ethereum ou dinheiro, para financiar o desenvolvimento de suas iniciativas. É semelhante a um "crowdfunding" com ativos digitais. 

Esse ano também foi marcado pelo terceiro halving do Bitcoin, um evento que reduz pela metade a recompensa dos mineradores, limitando a oferta de novas moedas e, potencialmente, pressionando o preço para cima. Os halvings acontecem por conta do próprio código do Bitcoin, que está programado para que a recompensa aconteça dessa maneira no decorrer do tempo. 

Número de transações na rede: o volume médio de transações diárias alcançou 350.000, refletindo o aumento do uso. 

2021: o ano da adoção institucional 

Em 2021, o Bitcoin atingiu um novo pico histórico de US$ 69.000 em novembro, um crescimento de cerca de 130% em relação ao início do ano. A alta pode ser parcialmente atribuída à adoção institucional, com empresas como Tesla e Square investindo em Bitcoin, além da aceitação oficial em El Salvador como moeda de curso legal. 

Número de transações na rede: em 2021, o número médio de transações diárias foi de 300.000, destacando o uso constante da rede, apesar de flutuações. 

2024: o Bitcoin bate US$ 100.000 

Em dezembro de 2024, o Bitcoin alcançou a marca histórica de US$ 100.000, um aumento significativo em relação ao início do ano. Esse marco ocorre no contexto de um ano de halving, evento ocorrido em abril, que reduziu a recompensa dos mineradores para 3,125 BTC por bloco. Historicamente, halvings têm sido seguidos por altas nos anos subsequentes, à medida que a oferta limitada pressiona os preços. Outros fatores, como a adoção crescente de criptoativos em pagamentos internacionais e a integração com tecnologias como inteligência artificial e blockchain, também podem ter contribuído para esse crescimento. 

Número de transações na rede: a média diária de transações alcançou 400.000 em 2024, demonstrando uma crescente utilização da rede. 

 

Como se dá a cotação do Bitcoin? 

O preço do Bitcoin é determinado pela interação entre oferta e demanda nos mercados globais. Exchanges de criptomoedas desempenham um papel crucial ao reunir compradores e vendedores. Fatores como liquidez, regulamentação, notícias econômicas e até mesmo tweets podem influenciar significativamente o valor. 

Além disso, o suprimento limitado de 21 milhões de unidades, associado aos eventos de halving, cria um cenário de escassez que influencia o preço. As transações e o aumento da adoção também têm impacto indireto, pois refletem o interesse e a utilidade percebida da moeda. 

 

As altas do Bitcoin indicam um mercado em constante evolução, onde tecnologia, regulação e comportamento humano se encontram. A história da criptomoeda nos ensina que, embora seja impossível prever o futuro com exatidão, eventos como halvings e a crescente adoção global desempenham um papel importante em moldar seu caminho.  

A jornada do Bitcoin até agora é uma combinação de inovação, desafios e oportunidades, demonstrando como a criptoeconomia pode moldar o futuro das finanças globais. 

Redação Abcripto

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